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Ecos da pandemia na vida de mulheres latino-americanas (Espanhol)
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Título: "Dossie Completo_espanhol"

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Ecos da pandemia na vida de mulheres latino-americanas (Espanhol)

Tipo de Publicação: Publicações Temáticas

Categoria: Conjuntura, Mulheres

Autoria: Instituto Pacs

Ano: 2023

Idioma: espanhol

Descrição

Três anos após o primeiro caso de Covid-19 no Brasil, aparentamos viver sob uma nova normalidade, em função da difusão da vacinação em escala global e da imunização de massa. No entanto, grande parte da população ainda sente as consequências de um processo de fragilização – não só da saúde, mas também de aspectos socioeconômicos – resultante do vírus e sobretudo da atuação do governo.

Diante de tanta irresponsabilidade, o resultado da pandemia foi desastroso para a população e especialmente para determinados grupos que sofreram mais de perto os impactos da pandemia. É inegável que, dentre a parcela da sociedade mais diferencialmente afetada, estavam as mulheres e, especificamente, as mulheres negras e indígenas, que assumiram o ônus e o fardo mais pesado da tarefa de cuidar dos/as enfermos/as, concentrando ainda mais funções àquelas já tradicionalmente exercidas por elas.

A partir do entendimento de que a construção de memórias feministas sobre o período da pandemia é um ato de luta por justiça, o Instituto Políticas Alternativas Para o Cone Sul (PACS) lança o Dossiê “Ecos da pandemia na vida de mulheres latino-americanas”, com dados sobre o impacto da pandemia na vida das mulheres latino-americanas em cinco países – Brasil, Chile, Cuba, México e Peru – ressaltando os impactos diferenciados em suas vidas.

A publicação foi construída com o intuito de apresentar um panorama latino-americano, num esforço de sistematização de dados e informações a partir de referências como publicações e relatórios elaborados por organizações sociais, institutos de pesquisa, coletivos feministas e movimentos sociais em cada contexto específico, abordando as peculiaridades da condição de vida das mulheres.

O levantamento destaca, por exemplo, que o Brasil foi líder mundial no ranking de morte materna pela doença, onde as mulheres negras foram maioria (54%) das gestantes e puérperas que morreram de Covid-19. Também foram as mais contaminadas e as que mais desenvolveram complicações.

A violência contra a mulher e os feminicídios também cresceram. No Chile, durante o primeiro semestre de 2020, as chamadas sobre violência intrafamiliar contra a mulher aumentaram 107,7% sobre a violência física e 53,2% sobre a violência psicológica. No México, o número de chamadas de emergência por violência contra a mulher aumentou 31,6% no primeiro ano da pandemia, em comparação com o ano anterior.

Recentemente, vimos a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher ser tema da prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Na pandemia, essa realidade se agravou com a metade das mulheres do país passando a cuidar de alguém de forma não remunerada – o número chega a 62% no caso de mulheres que vivem em zonas rurais.

Nesse sentido, também vimos 63% dos lares brasileiros chefiados por mulheres enfrentarem a insegurança alimentar. Número maior do que no Chile (22%) e no Peru, onde cerca de 50% dos domicílios se encontravam em vulnerabilidade econômica, com risco para a segurança alimentar, dos quais 3,5% encontravam-se em situação de insegurança alimentar severa.

O Dossiê reúne informações relacionadas à saúde, insegurança alimentar, violência e impactos à população LGBTQIA+. Destaca-se que as mulheres também construíram mobilização e resistência a essas violências, permanecendo nas ruas durante toda a pandemia na defesa de suas vidas, corpos e territórios. Especialmente as mulheres negras foram protagonistas nas lutas, participação em atos, ações de solidariedade, criação de redes, cozinhas solidárias, confecção de máscaras, complementação de renda e disseminação de informações.

A pesquisa foi feita por Vitória Gonzalez, Mestra em Sociologia pelo IESP-UERJ e pesquisadora do NETSAL, e a publicação conta com ilustrações de Raquel Batista e projeto gráfico de Karoline Kina. Com realização do Instituto PACS, do NETSAL e da campanha #MulheresTerritóriosdeLuta, o projeto teve apoio de diferentes organizações – Fondo de Mujeres del Sur, MISEREOR, Brot für die Welt e Dreikönigsaktion.

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